Resenha: Todo dia, de David Levithan


Título: Todo dia
Autor (a): David Levithan
Editora: Galera
Páginas: 279
ISBN:  9788501099518
Classificação: 




A acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

Nesse livro, de David Levithan, todos os dias, A acorda em um corpo diferente e sem nunca repetir de corpo, mas sempre com a mesma idade, e todos os dias ele tenta ao máximo não interferir na vida do dono do corpo. Até que ele acorda no de Justin, conhece sua namorada, Rhiannon, e se apaixona por ela.  Então todo o seu plano de não interferir desaba, pois ele encontrou alguém pela qual valha a pena se encontrar dia após dia. Agora eles lutam para se reencontrar todos os dias, enquanto cada um ainda lida com seus próprios demônios."

Eu conheci Levithan graças à parceria que fez com John Green no livro “Will & Will: um nome, um destino” e, sinceramente, não o ter conhecido antes chega a ser um tanto deprimente, porque o cara é simplesmente um gênio. O jeito que ele escreve é sensacional, conseguindo transmitir as inseguranças e medos e as paixões e tudo o que se passa dentro da cabeça de um adolescente de dezesseis anos, mesmo não sendo um adolescente normal, de forma tão convincente que você se pergunta se o autor não tem, na verdade, dezesseis anos.

E o melhor é que, mesmo o romance sendo a variável da equação, o livro não é sobre isso, é sobre os personagens. Sobre os defeitos e qualidades, sobres os medos, sobre as perguntas que rodeiam suas vidas, sobre os que se permitem abrir mão por aqueles que importam, e principalmente, sobre o que é julgado nas pessoas, até aqueles que eles amam.

Por fim, o que mais gostei no livro foi a forma que foi mostrado que, de certa forma, todos nós somos um pouco iguais, independente da cor, gênero, religião, sexualidade ou qualquer diferença que a sociedade tanto julga, no fundo das nossas almas, somos todos parecidos.

Todo dia é definitivamente um dos meus livros preferidos: é muitíssimo bem escrito, nos apaixonamos por seus personagens e de quebra nos faz pensar sobre aquilo e aqueles que realmente importam nas nossas vidas. 

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