Resenha: A Última Carta de Amor, de Jojo Moyes

A última carta de amorTítulo: A Última Carta de Amor
Autor (a): Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 384
ISBN:  9788580571738
Classificação: 


Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. Novamente em casa, com o marido, ela tenta sem sucesso recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por “B”, e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante. Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido — em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado —, Ellie começa a procurar por “B”, e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas de seu próprio relacionamento. Com personagens realísticos complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.
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“A última carta de amor” é um romance escrito pela autora Jojo Moyes  e foi lançado, aqui no Brasil, pela editora intrínseca.

Inicialmente, conhecemos Ellie, uma jornalista que sempre colocou a sua profissão e independência acima de tudo. Mas no momento, ela se vê passando por uma fase diferente, a qual nunca imaginou estar: deixando o trabalho de lado em função de um romance, com um homem casado e com três filhos. Ela o ama.  E... bom talvez ele a ame também...

Porém, quando encontra no depósito do jornal onde trabalha uma antiga carta de amor, Ellie começa a reavaliar seus conceitos sobre “amor”. E, assim, somos mergulhados nessas cartas e conhecemos a história de Jennifer, uma mulher que viveu nos anos sessenta uma história de amor.

Arrebatada por uma grande paixão, Jennifer se vê envolvida com o jornalista “Anthony O’Hare.  Embalados por um grande amor, belas palavras em cartas românticas, o romance dos dois só cresce, até que chega a hora de Jennifer tomar uma decisão que poderá mudar o rumo de sua vida: Será que vale apena deixar sua vida estável e seu marido bem sucedido por uma paixão?

Em busca de resposta, Ellie começa a investigar a história de amor mais a fundo, procurando daquela vez não somente respostas para o romance de Jennifer, mas para o seu próprio.

Jojo Moyes conta duas histórias paralelas que acabam por se cruzar ao longo do enredo. A princípio, temos um pequeno capítulo no qual conhecemos Ellie, e logo após a história de Jennifer se inicia, nos anos sessenta. Um detalhe que me confundiu bastante é que a história não é contada de forma linear. O tempo vai e vem durante a leitura, sem nenhum aviso prévio.
Os personagens foram bem construídos e em quanto lemos nos sentimos os próprios protagonistas do livro. O que é incrível. E o leitor muitas vezes sente-se tão ligado aos personagens que é capaz de chorar e rir com ele.

A Última Carta de Amor é um livro que nos faz lembrar o grande poder das palavras escritas e o quanto de sentimento que elas podem carregar. Além disso, a obra ainda nos refresca a memória daquilo que sempre nos dizem: vale à pena correr atrás da nossa felicidade.


Recomendo a leitura para aquelas que adoram um belo romance e, ao mesmo tempo, trágico, com personagens que fazem você sentir e com uma escrita deliciosa de ler. 

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